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Cidades
Quinta - 25 de Novembro de 2010 às 16:31
Por: Priscilla Vilela

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Ao som de “Galindo, ladrão, cadê o meu busão”, cerca de 300 estudantes protestaram na manhã desta quinta-feira (25) contra o apelidado “pacote de maldade” do atual prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. O manifesto teve início na Praça Bispo Dom José e seguiu até o Palácio Alencastro, onde os estudantes exigiram um posicionamento sobre as medidas de restrição ao passe livre, aumento do transporte coletivo, privatização da Companhia de Saneamento da Capital (sanecap) e aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Uma comissão de representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e da União Nacional dos Estudantes (UNE) conseguiram conversar com o prefeito a portas fechadas. Entre as principais pautas da reunião, estava à discussão pela manutenção do passe livre e reclamação contra o reajuste da tarifa do transporte público, que subiu de R$ 2,30 para R$ 2,50.

O medo em relação a uma possível retirada do apoio da Prefeitura ao passe livre se deve  a uma proposta articulada pelo vereaodr Júlio Pinheiro, presidente da Câmara, que prevê a revisão da lei, de forma que o benefício apenas custeie o transporte de estudantes da rede municipal.

Quanto a isso, Sandoval Vieira, um dos coordenadores do DCE, afirma que o prefeito afirmou que “garante o passe livre em sua gestão”. Entretanto, um dos secretários presentes na reunião assumiu que o Palácio Alencastro vem sofrendo pressões dos empresários para que o benefício seja retirado.

Já em relação ao aumento da tarifa, segundo Sandoval, o prefeito foi enfático ao afirmar que uma “volta atrás” não é prevista, já que o acordo já foi assinado. Como argumento, o prefeito apontou o aumento na folha de trabalhadores e até mesmo o aumento do biodiesel.
 






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