Maggi terá papel de pacificadorno Congresso Nacional
Ex-governador de Mato Grosso, o senador eleito Blairo Maggi (PR) deve assumir no Congresso Nacional o papel pacificador e conciliador de entendimentos entre as bancadas ruralista e ambiental. Ele é citado pelos principais representantes dos referidos setores como líder político que poderá encontrar linha de consenso para temas polêmicos, como a produção agrícola aliada à preservação do meio. Ontem, ele destacou que trabalhará, a partir de 2011, para consolidar um meio de gestão para o progresso do país levando em consideração os interesses das áreas produtiva e ambiental.
Em matéria publicada ontem no site www.congressoemfoco.com.br, o ex-governador mato-grossense Maggi é apontado como parlamentar que poderá abrir caminho para novos entendimentos neste cenário. O site lembra que ele é representante do setor produtivo, responsável pela movimentação de 8% de toda a soja produzida no país. O texto destaca avaliação do coordenador de campanhas do Greenpeace, Nilo D’Ávila: “O Blairo é um cara que serviu de lastro para acordos importantes, como a moratória da soja e reagiu rapidamente aos problemas de desmatamento feitos pela pecuária no Estado. É um produtor rural que, se quiser, pode ser um facilitador e tanto do diálogo. Acho que ele tem a capacidade de ser um meio de campo de um possível acordo no tema do Código Florestal, principalmente”, disse ele.
Na análise de Maggi, sua experiência assegura um grau de conhecimento e de sensibilidade capaz de facilitar os debates entre os setores. Ele lembrou que o trabalho desempenhado por ele enquanto chefe do Executivo estadual também ajudou a promover melhorias para o Estado em relação ao assunto. Reconhecendo a importância dos cuidados com o meio ambiente aliados à produção, Maggi ressalta posição de alerta em relação às propostas que devem garantir a qualidade de vida para a sociedade.
“Temos que promover discussões para melhorar esse entendimento e me coloco à disposição no Congresso para intermediar entre os setores essa questão. Mas precisamos entender que dentro desse processo também é preciso olhar o todo, o conjunto das ações porque a sociedade busca uma vida digna de viver através da qualidade de vida”, ponderou.
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