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Política
Sábado - 27 de Novembro de 2010 às 10:08
Por: Pollyana Araújo

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O ex-secretário de Infraestrutura do Estado Vilceu Marchetti se considerava um deus, acima do bem e do mal, do ponto de vista do promotor de Defesa do Patrimônio Público, Mauro Zaque, que ingressou com duas ações civis públicas pedindo a punição de Marchetti e de Geraldo De Vitto, ex-secretário estadual de Administração.

Para o promotor, Marchetti não tem nenhum compromisso legal, ético, institucional ou, sequer, moral para com o Estado. “Pessoas se julgando na qualidade de verdadeiros deuses, acima do bem e do mal, ostentavam uma visão obtusa de intangibilidade somente reservada às divindades”, argumentou.

Apesar de ter amplos poderes de impedir a fraude nas licitações dos 705 maquinários do programa MT 100% Equipado, o ex-secretário não fez nada para evitar e, pior do que isso, ainda optou pela manobra criminosa que resultou no grande prejuízo aos cofres públicos, exigindo, inclusive, pagamento em dinheiro para favorecer as empresas fornecedoras.

“Tentou esconder a fraude (criando a versão falsa para os juros que nunca existiram), enfim, agiu como verdadeiro “capô” de organização criminosa que causa prejuízo difuso e severo e, pior, em detrimento da saúde, da educação, segurança, etc”, relata Zaque.

Conforme o promotor, Marchetti ao dispor do patrimônio público do Estado, se “despiu” dos princípios mais elementares de moralidade, probidade, respeito e responsabilidade que se exige do agente público, notadamente um secretário de Estado.






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