Secopa cobra plano de ataque das empreiteiras para obras
Secretário da Copa, Maurício Guimarães cobra "plano de ataque" das empreiteiras para minimizar atrasos nas obras do Mundial
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O secretário da Copa (Secopa) Maurício Guimarães anunciou um “plano de ataque” que está sendo cobrado das empreiteiras responsáveis pelas obras da Copa do Mundo em Cuiabá e Várzea Grande. Durante reunião com a Comissão da Copa da Câmara de Cuiabá, o secretário afirmou que dentro de dez dias, o Consórcio Sobeltar que toca as obras da trincheira Jurumirim, irá apresentar as estratégias para amenizar o atraso apontado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) como superior a seis meses.
A Secopa confirmou que está cobrando das empreiteiras que elaborem um “plano de ataque”, com estratégias para reforçar o andamento das obras da Copa, sendo que uma das mais preocupantes é a trincheira da Jurumirim, e nesta quinta-feira (26), Guimarães recebe os representantes do Consórcio Sobeltar, que toca as obras, para cobrar a elaboração do plano.
Guimarães apresentou aos vereadores de Cuiabá, que em dez dias divulga o plano de ataque para a Jurumirim, e em 30 dias, o plano para as demais obras.
A Comissão da Copa se reuniu com Maurício Guimarães para cobrar andamento das obras, tirar dúvidas acerca dos financiamentos, etc. “O secretário dentro de 10 dias irá nos repassar todos os dados que requeremos, e ao externarmos nossa preocupação com o ritmo das obras, ele anunciou que irá apresentar as estratégias para acelerar o andamento das obras com este plano de ataque”, informou o presidente da Comissão, vereador Dilemário Alencar (PTB).
Foram quase duas horas de reunião com os vereadores, que também cobraram a instauração do 3º turno, que deve ser uma das estratégias a compor o “plano de ataque”, que também deve abordar como serão efetuadas as obras durante o período de chuvas.
Dilemário ressaltou que o secretário afirmou que trincheiras e viadutos serão todos entregues até 31 de janeiro de 2014, sendo que reforçou que o prazo do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está previsto para março.
Os vereadores também questionaram o volume de recursos investidos nas obras, e a origem dos mesmos. Com isso, Guimarães explicou que foram R$1,5 bi contraídos em empréstimos com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e na Caixa Econômica Federal, que serão pagos de 10 a 30 anos.
Deste total, R$397 milhões são referentes a Arena Pantanal, sendo que Guimarães afirmou que os aditivos da obra devem chegar ao valor de R$550 milhões, sendo que a previsão inicial era R$430 milhões. Já R$1,156 bi é apenas do VLT, e o corredor da Mário Andreazza foi um empréstimo de R$32 milhões. Os demais investimentos são do governo federal e estadual.
Outro ponto questionado foi a aquisição dos assentos, cuja compra foi suspensa pelo Ministério Público, e Guimarães reforçou que não será pago nenhum centavo, antes da finalização da investigação do órgão.
Além disto, os vereadores esperam o secretário para uma audiência pública a ser realizada na Câmara de Cuiabá, em 30 de outubro.
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