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Polícia
Domingo - 28 de Novembro de 2010 às 07:00

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Cerca de 2,6 mil policiais e homens das forças armadas estão na linha frente contra o traficantes do Morro do Alemão, no Rio. Uma tropa que tem uma missão: livrar as favelas do poder dos bandidos.

Tanques de guerra de até 23 toneladas. Tropas do Exército e da Marinha cercando o conjunto de favelas. Uma união que o Rio nunca tinha visto: forças armadas, policiais federais, civis e militares.

Depois de expulsar o tráfico da Vila Cruzeiro, o foco está no Morro do Alemão. Foi montando um cerco ao conjunto de favelas do Alemão e também ao da Penha, com 800 soldados paraquedistas, a tropa de elite do Exército.

São 200 fuzileiros navais para transportar a tropa, 300 homens da Polícia Federal e 1,3 mil policiais militares e civis do Rio. Uma guerra de dois lados: a lei e quem anda fora dela.

Toda esta estrutura foi montada na quinta-feira (25), quando houve a ocupação da Vila Cruzeiro, acompanhada por todo o país. Mas antes, muitos desses homens já estavam em confronto com traficantes de outras comunidades. Eles estão há vários dias sem ir para casa, sem ver a família. Mas nada que desanime ou tire a vontade de trabalhar dessa tropa.

“A gente está preparado para isso. A gente é treinado para isso. A gente está preparado, com certeza, a gente tem fôlego para ficar”, garantiu o cabo do Bope Rui Pillar.

Kleiton comanda equipes em operações do Bope. Neste sábado, reviu as imagens do Globocop. Ele estava num blindado da Marinha, o primeiro a entrar na Vila Cruzeiro e enfrentar os obstáculos criados pelos traficantes.

“Após passar aquele fogaréu que estava bloqueando a pista ali, através de fogo que eles incendiaram pneu, começou um intenso tiroteio. Muito tiro. Existiam cinco pontos desses”, declarou.

Mesmo assim, em pouco mais de uma hora, os policiais do Bope chegaram até o alto do morro, perto de onde estavam os bandidos que fugiam desesperados da favela. Ele conta que foi a equipe dele que trocou tiros com os traficantes naquele momento.

A família está preocupada. Ele interrompeu a entrevista para atender a mãe. E quando perguntado se gostaria de ter uma folga: “Terminar a entrevista logo, quero voltar”.

No meio da tarde, o cabo já estava de novo em operação no Complexo do Alemão.

“O Alemão em si é o farol, é a missão. Lá é a missão, eu tenho que terminar”, avisou.





Fonte: Do G1

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