A polícia chegou a divulgar fotos de suspeitos de participação no crime. Segundo o coordenador do serviço de investigação da 4ª Delegacia da Polícia Civil, Pedro Calmon, pessoas que estavam na praia reconheceram um rapaz e ele foi agredido antes da chegada da Polícia Militar. Após passar por exames, foi constatado que o jovem não teve ferimentos graves.
Calmon disse ao G1 que o rapaz admitiu que ajudou no transporte dos corpos das duas vítimas, mas não na morte. Ele não explicou, entretanto, o motivo do crime. A suspeita é que outras três pessoas têm envolvimento no assassinato. Eles estão sendo procurados.
Crime
A morte das duas meninas chocou as famílias. Gabriela e Janaína eram amigas e estavam desaparecidas. O delegado titular da 4ª Delegacia da Polícia Civil de Salvador, Omar Andrade, disse que os corpos foram encontrados perto de um carro abandonado, com portas abertas e porta-malas sujo de sangue. Ainda de acordo com ele, houve ligações com pedido de resgate.
O tio de Janaína, que é bombeiro e prefere não se identificar, disse que um bilhete foi deixado por elas afirmando que estavam bem e que não era para os parentes ficarem preocupados.
O pai de Janaína, que é policial militar, contou que no mesmo dia recebeu ligações com pedido de resgate. “Disseram que sabiam que eu era policial e por isso queriam duas armas e R$ 50 mil como resgate.”
Gabriela morava com os avós. Cosme Raimundo Paranhos, avô da adolescente, disse que soube que as meninas haviam fugido quando chegou do trabalho, em 18 de novembro. No outro dia, também receberam a ligação com o pedido de resgate. Segundo a família, Gabriela falou com a avó e disse que tinham cortado a testa dela e estava sofrendo ameaça de morte.
A família de Gabriela disse que ela sempre utilizava internet e suspeita que ela tenha conhecido pessoas erradas em sites de relacionamentos.
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