Empresa acusada de fraudes deve continuar no governo
A Silgran Construções Ltda está entre as empresas classificadas pela secretaria de Infraestrutura do Estado (Sinfra) para a execução de serviços de pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais em Ribeirãozinho (a 465 quilômetros de Cuiabá), apesar de ter sido apontada pela Polícia Federal como a maior beneficiária de um esquema fraudulento que manipulava e direcionava o resultado dos processos licitatórios para obras de infraestrutura.
O asfalto a qual se refere a licitação modalidade Tomada de Preços será construído na Rua Dom Aquino Corrêa e Rua São João, num total de 3.342,00 metros quadrados. Além da Silgran, a obra também poderá ser executada pela LL Construtora Ltda.
O superintendente de Licitação da Sinfra, Eduardo Tomio Iwashita, e o secretário da pasta, Arnaldo Alves de Souza Neto, deram o prazo de cinco dias, a contar do último dia 26, para que aqueles que quiserem contestar o resultado classificatório ingressem com recurso.
Conforme investigações da PF, que culminou na prisão de 26 pessoas, na Operação Atlântida, deflagrada na semana passada nos municípios de Barra do Garças, Novo São Joaquim, Canarana, Pontal do Araguaia, Campinápolis, e Ribeirãozinho.
O proprietário da Silgran, Antônio Cesara Silveira, está entre os que foram presos e é apontado como o maior beneficiado das fraudes, juntamente com Luiz Antônio Jacomini, sócio-proprietário da empreiteira Assecon. A Silgran presta serviços ao Estado por mais de 10 anos.
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