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Nacional
Quinta - 26 de Setembro de 2013 às 13:00

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As capas da

As capas da "Economist" - a atual, e em tamanho
menor, a de 2009
(Foto: Reprodução/The Economist)

Quatro anos após afirmar que o Brasil estava “decolando”, a revista britânica “The Economist” se pergunta, em sua edição de 28 de setembro para a Ásia e América Latina (clique aqui para ler a reportagem, em inglês), se o país “estragou tudo”.

Em novembro de 2009, uma reportagem de capa de 14 páginas afirmava que o Brasil estava em alta, tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira mundial de 2008 e um dos primeiros a sair.

"Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e rico do Brasil", diz a "Economist" à época.

Já na publicação deste ano a revista aponta que o crescimento econômico está travado, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff conseguirá “religar os motores”.

Segundo a “Economist”, desde a reportagem de 2009, o país “voltou à Terra”. Com o crescimento de 0,9% registrado no PIB de 2012 e os protestos iniciados em junho, “os maiores em uma geração”, “muitos agora perderam a fé na ideia de que seu país estava em direção à órbita e diagnosticaram mais um voo de galinha”, diz a revista.

A publicação, no entanto, afirma que há desculpas para a desaceleração. “Todas as economias emergentes perderam ritmo. Alguns dos motores por trás do crescimento anterior do Brasil – os ganhos com o fim da hiperinflação e a abertura comercial, a alta dos preços das commodities e os grandes aumentos no crédito e no consumo – já terminaram de render”.

Críticas a Mantega
Em edições mais recentes, revista britânica vem criticando a condução da economia brasileira e especialmente o desempenho de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda.

Em dezembro de 2012, a "Economist" afirmava que Dilma deveria demitir Mantega, pois suas previsões excessivamente otimistas haviam feito os investidores perderem a fé.

Em junho, a revista voltou à carga, em um texto que ironizava o fato de Mantega ter se tornado "indemitível" após a primeira reportagem, e pediu a Dilma que segurasse o ministro "a todo custo".

“Foi amplamente reportado no Brasil que nossa impertinência teve o efeito de tornar o ministro ‘indemitível’. Agora vamos tentar outra coisa. Nós pedimos à presidente que o mantenha a todo custo: ele é um sucesso”, diz o texto publicado na edição com data de 8 de junho da revista.





Fonte: Do G1

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