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Política
Quarta - 01 de Dezembro de 2010 às 07:02

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Os ex-governadores de Alagoas Ronaldo Lessa (1999-2006) e Manoel Gomes de Barros (1997-99) foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por má gestão de recursos e irregularidades nas obras da macrodrenagem do Tabuleiro dos Martins. O mega projeto para evitar as enchentes na parte alta de Maceió incluía a construção de três lagoas em uma área de 50 mil m².

As obras foram suspensas a pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), por superfaturamento. Além disso, em 2007, a obra foi investigada pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF), por ser tocada pela construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras.

Lessa e Barros haviam sido indiciados pela PF, uma semana antes da eleição. Lessa (PDT) disputou o governo estadual nas eleições de outubro e foi derrotado. A procuradora da República, Niédja Káspary, encaminhou o relatório à Justiça Federal.

De acordo com ela, os dois ex-governadores eram ordenadores de todas as despesas para a execução da obra. Pelo relatório, Manoel Gomes de Barros repassou, de forma ilegal, R$ 4 milhões à empresa Cipesa - de um total de R$ 11 milhões. O MPF acusa o ex-governador de dispensa ilegal de licitação e peculato-desvio. Já Lessa, teria repassado R$ 8 milhões à Cipesa sem licitação.

As investigações nasceram por causa de moradores do bairro de Jacarecica, na área litorânea da capital. Eles temiam que o rio Jacarecica, que receberia a vazão das lagoas durante as enchentes, pudesse poluir as praias e causar alagamentos na região.

Lessa e Manoel Gomes de Barros não foram encontrados para comentar o caso. Na Cipesa, ninguém atendeu às ligações.





Fonte: Terra

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