Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
O objetivo é fazer com que a criança de 2 anos pare de sofrer espasmos diários, que chegam a 50 por dia
Menina tem metade do cérebro removido por cirurgia
Katie Verdecchia, de 2 anos, tem a síndrome de Aicardi: uma rara doença neurológica hereditária que faz com que as duas partes do seu cérebro não estejam ligadas. Por conta disso, a menina tem até 50 espasmos por dia. Para resolver o problema, os médicos decidiram remover a metade direita do seu cérebro. Agora, a garota, que vive em Portland, nos Estados Unidos, está no hospital se recuperando da cirurgia e os médicos acreditam que ela poderá voltar para casa antes do Natal.
Os primeiros indícios de que algo não estava bem apareceram quando Katie ainda era um bebê. Em 2008, ao completar um mês de vida, a menina começou a ter espasmos curtos e seus pais decidiram levá-la ao hospital. Na ocasião, o médico disse que não havia motivos para se preocuparem. Porém, ao verem que os espasmos se tornaram mais intensos e frequentes, eles voltaram com a filha para o hospital. Foi então que exames indicaram que a garota sofria da tal síndrome, que afeta apenas 500 pessoas em todo o mundo. A doença provoca ataques diários e impede o desenvolvimento. Além disso, os médicos detectaram lesões na parte de trás de uma de suas retinas.
Após o diagnóstico, a menina foi tratada com medicamentos que tinham a função de reduzir os espasmos e melhorar a sua função motora. Nenhum remédio foi realmente eficaz e ela precisava ir constantemente ao hospital. Mesmo assim, a garota apresentou melhoras: ela aprendeu a andar e a se comunicar por meio de sinais com as mãos. Em maio desse ano, a mãe, Maryalicia, escreveu em seu blog que “apesar dos contratempos, Katie continua crescendo e se desenvolvendo. Ela responde muito bem aos brinquedos e as pessoas e dá muitas risadas”, noticiou o jornal Daily Mail.
No entanto, em agosto, os médicos disseram ao casal que os ataques estavam debilitando muito a menina e que sua chance de morrer havia aumentado. No mês seguinte, o neurologista de Katie sugeriu a delicada cirurgia de hemisferectomia – como é chamada a operação para remoção de um dos lados do cérebro. Os pais concordaram com a proposta após serem informados de que isso ajudaria a menina a viver melhor e diminuiria o risco de morte.
Os primeiros indícios de que algo não estava bem apareceram quando Katie ainda era um bebê. Em 2008, ao completar um mês de vida, a menina começou a ter espasmos curtos e seus pais decidiram levá-la ao hospital. Na ocasião, o médico disse que não havia motivos para se preocuparem. Porém, ao verem que os espasmos se tornaram mais intensos e frequentes, eles voltaram com a filha para o hospital. Foi então que exames indicaram que a garota sofria da tal síndrome, que afeta apenas 500 pessoas em todo o mundo. A doença provoca ataques diários e impede o desenvolvimento. Além disso, os médicos detectaram lesões na parte de trás de uma de suas retinas.
Após o diagnóstico, a menina foi tratada com medicamentos que tinham a função de reduzir os espasmos e melhorar a sua função motora. Nenhum remédio foi realmente eficaz e ela precisava ir constantemente ao hospital. Mesmo assim, a garota apresentou melhoras: ela aprendeu a andar e a se comunicar por meio de sinais com as mãos. Em maio desse ano, a mãe, Maryalicia, escreveu em seu blog que “apesar dos contratempos, Katie continua crescendo e se desenvolvendo. Ela responde muito bem aos brinquedos e as pessoas e dá muitas risadas”, noticiou o jornal Daily Mail.
No entanto, em agosto, os médicos disseram ao casal que os ataques estavam debilitando muito a menina e que sua chance de morrer havia aumentado. No mês seguinte, o neurologista de Katie sugeriu a delicada cirurgia de hemisferectomia – como é chamada a operação para remoção de um dos lados do cérebro. Os pais concordaram com a proposta após serem informados de que isso ajudaria a menina a viver melhor e diminuiria o risco de morte.
Durante a cirurgia, que demorou 8 horas e aconteceu em novembro, os médicos descobriram que seu lobo frontal não estava totalmente formado. Eles acreditam que isso significa que ela aprendeu tudo usando apenas a parte esquerda do cérebro (o lado esquerdo comanda a parte direita do corpo e o lado direto, a parte esquerda). Por isso, ela deve se recuperar rapidamente, já que a parte retirada foi a direita. A mãe de Katie disse ao jornal britânico que está feliz e cheia de esperança com a recuperação da menina.
Fonte:
Crescer
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/79166/visualizar/
Comentários