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Polícia
Quinta - 02 de Dezembro de 2010 às 12:06

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A Polícia Federal deflagra hoje (02) a operação "Cinco Estrelas" nos estados do Tocantins, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás. Os policiais tentam cumprir 11 mandados de prisões preventivas, 7 de prisões temporárias, 24 de busca e apreensão e 76 de medidas de sequestro de bens móveis e imóveis.

A investigação teve início há 1 ano e desvendou uma quadrilha para o tráfico internacional de drogas ilícitas e associação para o tráfico que atuava nos 6 estados e na Bolívia.

Alguns dos acusados atuavam diretamente, outros apenas como colaboradores para a associação criminosa. Com as divisões de tarefas e auferimento dos lucros advindos da atividade ilícita, os investigados efetivaram, por diversas vezes, a travessia de cocaína de território estrangeiro para o Brasil.

Em território nacional, a substância ilícita era armazenada, preparada e comercializada em quantidades menores aos consumidores finais.

A organização criminosa possuía 2 núcleos interligados, um deles sediado no Tocantins e o outro em Goiás e Rondônia. Os demais integrantes eram pessoas ligadas aos núcleos, restando demonstrada sua participação nas condutas criminosas. Eles faziam negociação direta do produto ilícito, cobrança de dívidas e auxílio na concretização dos crimes cometidos.

O grupo de Tocantins se organizou de maneira a determinar um articulador, um transportador e um financiador das atividades ilícitas. O articulador era responsável por fornecer uma espécie de logística e contatos pessoais para o tráfico internacional. Ele planejava e preparava o transporte de grandes quantidades de drogas para este Estado, mediante o devido apoio financeiro e mão de obra para execução do transporte por outros dois criminosos.

O segundo bando, com base em Goiás e Rondônia, foi responsável pelo fornecimento da substância ilícita a traficantes nacionais. Os integrantes agem como intermediários para o abastecimento de drogas para o grupo do Tocantins. Eles mantêm contato direto com fornecedores estrangeiros, principalmente na Bolívia, onde se extrai a cocaína. 
 





Fonte: A Gazeta

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