Cotado para a Agricultura, senador eleito diz que "tudo é boato" e que nunca conversou com Dilma sobre o cargo
Maggi diz que meta é Senado e descarta ministério
O senador eleito e ex-governador Blairo Maggi (PR) negou hoje (2) que tenha sido convidado pela presidente eleita Dilma Roussef (PT) a assumir o Ministério da Agricultura. Até mesmo a possibilidade de ter negociado sua ida para a pasta foi rechaçada pelo republicano, conforme assegurou em entrevista ao MidiaNews.
Desde as eleições de outubro passado, Maggi já vem sendo apontado como um dos nomes mais cotados para assumir a Agricultura no futuro Governo. Porém, as especulações voltaram à tona nesta semana, quando Dilma o convidou para acompanhá-la na inauguração de duas eclusas no Rio Tocantins, em Tucuruí (PA), ao lado do presidente Lula.
Para o ex-governador, tudo não passa de especulação, já que assumiu um compromisso com os mato-grossenses ao ser eleito senador: cumprir os oito anos de mandat. Ademais, segundo ele, o fato de ter uma forte atuação no setor do agronegócio inviabiliza sua ida para algum ministério.
"É especulação. Não vou para o ministério e já conversei com a própria presidente sobre isso. Não houve convite da parte dela também, porém entramos em algumas conversas sobre cargos. Fora isso, sou muito ligado ao agronegócio e não poderia aceitar o convite", disse Maggi.
A respeito do posicionamento do PR, que atualmente está à frente do Ministério dos Transportes, Maggi afirmou que o partido continuará reivindicando o posto. E, mesmo que ele não queira, não haverá tentativa de sua legenda de pleitear a Agricultura, atualmente nas mãos do PMDB.
A possível ida do ex-governador para o staff de Dilma já teria, inclusive, sido analisada como um possível mal-estar entre os partidos, já que, atualmente, quem está na Agricultura é o ex-deputado federal Wanger Rossi (SP), que pretende permanecer no posto, na cota do PMDB.
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