Cientistas da Nasa confessam ignorar receita da bactéria "ET"
A autora do estudo, Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Astrobiologia da Nasa e do Serviço Geológico dos EUA, também não revelou ao certo como vai dar continuidade aos estudos e se pretende testar outros elementos químico na bactéria estudada ou em outros micro-organismos. "Tenho muitas ideias", sintetizou.
A bactéria anunciada hoje pela Nasa, encontrada num lago na Califórnia, incorpora no seu DNA o arsênio, um elemento tóxico que, em tese, não deveria fazer parte da química da vida.
Para fazer isso, o micro-organismo substituiu o fósforo -- definido pelos biólogos como um dos seis elementos químicos necessários à vida -- pelo arsênio.
"É como estar vivo de uma maneira completamente diferente", definiu a astrobióloga american Pamela Conrad, que também participou da coletiva.
Felisa disse que sempre foi interessada "em exceções à regra" e que agora serão necessárias muitas novas pesquisas para explicar o fenômeno da bactéria mutante.
Para Conrad, a descoberta abre todo um novo campo de pesquisa. "Nós aumentamos sensivelmente nossas perspectivas", disse.
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