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Nacional
Quinta - 02 de Dezembro de 2010 às 23:10

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“Agroenergia é uma oportunidade de integrar o saber e o saber fazer”. Essa foi a definição do chefe-geral da Embrapa Agroenergia Frederico Durães proferida durante a solenidade de inauguração da nova sede do centro de pesquisa, realizada nesta quinta-feira (2), em Brasília. O evento reuniu autoridades, entre embaixadores, parlamentares, presidentes de instituições estaduais de pesquisa, além de empregados da Embrapa. Estiveram presentes também o ministro de Ciência e Tecnologia (MCT) Sérgio Rezende e o ministro da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) Wagner Rossi.

Para Durães, o momento é de celebração por mais uma conquista em prol da sociedade. “Com a inauguração da sede da Embrapa Agroenergia, adicionada à contratação recente, via concurso público, de parte significativa dos funcionários com perfil de competência desenhado para a nova Unidade, estamos sim absolutamente preparados para a consolidação da Unidade”, ressaltou o pesquisador, que fez questão de agradecer a todos que contribuíram para a concretização da nova sede.

O deputado federal Rodrigo Rollemberg disse estar emocionado, honrado e orgulhoso em fazer parte desse momento. “Nós da bancada do DF, compramos a ideia e alocamos recursos para investir nessa importante estratégia que é a Embrapa Agroenergia. Por isso registro aqui com profunda alegria de como a ação política pode representar e defender os interesses sociais.”

Para o deputado federal Paulo Piau, o Congresso Nacional cumpre seu papel no momento em que contribui para o crescimento de uma das instituições públicas mais importantes do Brasil. “Questões como a internacionalização da Embrapa e a modificação da Lei 8.666 (que trata das licitações) estão sendo analisadas pelo Congresso a fim de  conferir mais qualidade aos serviços prestados para a sociedade”, ressaltou.

O presidente da Embrapa Pedro Arraes definiu o momento como um marco para a sociedade, em particular, para a comunidade científica. “A sede definitiva da Embrapa Agroenergia é para nós um marco a sinalizar o coroamento de um período de intensa preparação para um salto qualitativo em nossas ambições científicas quanto à criação de fontes alternativas de energia viáveis para a matriz energética do Brasil.”

Arraes comentou ainda sobre o desenho das novas instalações. “Estas novas instalações da Embrapa Agroenergia foram desenhadas para que grande parte de suas ações privilegie intensa cooperação científica com os demais centros de excelência em pesquisa  do Brasil e do exterior.”

De acordo com o ministro Sérgio Rezende, a inauguração é muito mais do que uma obra física. “Trata-se de uma entidade que tem papel de futuro para energia sustentável”, ressaltou. Para Rezende, apesar de o Brasil ter pouca tradição em Ciência e Tecnologia, a Embrapa é capaz de produzir, absorver e transferir conhecimento para o setor produtivo de forma bastante articulada.

O ministro Wagner Rossi elogiou a Embrapa como instituição que enobrece o país por ser um exemplo de excelência em ciência aplicada em tecnologia. “Aqui teremos uma convivência enriquecedora em que os jovens pesquisadores vão poder aprender mais, melhorar e contribuir para o crescimento e a qualidade da pesquisa. É a sucessão natural de gerações de pesquisadores.”
Durante a solenidade foi celebrada ainda parceria entre o Mapa, Embrapa e o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI)) que contribuirá na busca da inovação no campo da agroenergia. O objetivo é fomentar a utilização estratégica da Propriedade Intelectual na agricultura e permitir a elaboração de estudos prospectivos em escala mundial sobre grupos de tecnologias estratégicas para a agricultura brasileira. Será constituído o Observatório Tecnológico para a Agricultura, que vai agregar a visão estratégica do Mapa, o conhecimento e a capacidade da Embrapa no âmbito técnico-científico, bem como a experiência do INPI em informação tecnológica em matéria de patentes.

Estrutura da Sede

O novo prédio da Embrapa Agroenergia contará com 4 laboratórios temáticos (Biologia Energética, Processamento de Matérias-Primas Energérticas, Aproveitamento de Coprodutos e Resíduos, e Gestão do Conhecimento em Agroenergia), uma Central de Análises Químicas e Instrumentais e um complexo de Plantas-Piloto.

Em prol da sua sustentabilidade, o projeto foi desenvolvido dentro de conceitos ecológicos como a iluminação natural. O prédio conta também com características como reaproveitamento das águas da chuva, o estudo do regime de ventos locais, reuso da águas servidas, tratamento das águas provenientes de laboratório, irrigação, tratamento e aproveitamento de resíduos sólidos, climatização por resfriamento evaporativo, cobertura verde, aquecimento de água através de placas solar, eficiência energética captação de energia do sol através de placas fotovoltaicas, iluminação natural através de pé direito alto no foyer (salão principal), painel para proteção térmica, além de pavimentação das vias do prédio em concreto intertravado.






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