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Política
Sexta - 03 de Dezembro de 2010 às 16:47
Por: Laura Nabuco

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Mesmo com a cassação do mandato do prefeito Clóvis Martins (PTB), acusado de compra de votos e abuso de poder econômico, alguns candidatos à Prefeitura de Poconé no pleito suplementar, que ocorre neste domingo (5), ainda têm negociado a compra de eleitores. As acusações são do ex-candidato pelo PMDB, Emir Lucas, o Arrepiado, que afirmou que as "táticas" políticas na cidade não mudaram depois da decisão da Justiça Eleitoral. "Tem muita compra de voto e é tudo feito às claras", afirma.

De acordo com Arrepiado, apesar das negociações ilegais serem feitas de forma clara, sem qualquer tipo de preocupação em ocultar o fato, a Justiça Eleitoral, responsável por fiscalizar esse tipo de prática, não tem atuado de forma eficaz no município. "Infelizmente o TRE não tem feito nada sobre o assunto", diz.

Ele também reclama que muitos candidatos têm conseguido mais destaque devido ao auxílio financeiro que recebem de famílias da região e que a diferença de poder econômico entre os que concorrem ao pleito é notável. "Numa cidade tão pequena tem candidato que tem 20 carros de som fazendo propaganda", ressalta. Apesar das denúncias, Arrepiado não cita os nomes dos supostos envolvidos no esquema. "Não vou falar o nome de ninguém porque eu sei que vai sobrar pra mim. Não tenho nenhuma gravação, não posso provar", pondera.

Concorrem à Prefeitura de Poconé o atual prefeito tampão, Ney Rondon (PTB), Arlindo Márcio Moraes, o Tico de Arlindo (DEM), Pedro Fontes Filho (PR), a ex-vice prefeita da cidade, Nilce Mary Leite (PT), Rodemilson Gonçalo Barros (PDT) e Ornella Falcão (PSDB).
 





Fonte: RD News

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