Justiça decreta prisão preventiva de deputada federal eleita no Acre
O promotor eleitoral da 10ª Zona Eleitoral, Mariano Jeorge de Sousa Melo, baseou seu pedido na necessidade de garantir a aplicação da lei penal.
Como Antônia Lúcia informou à Justiça Eleitoral endereços nos quais não é encontrada para receber intimações, ela tem deixado de responder aos processos nos quais é investigada.
Antônia Lúcia é investigada por supostos caixa dois, compra de votos e distribuição de bens.
Em setembro, a Polícia Federal apreendeu R$ 472 mil, em Rio Branco (AC), em uma caixa de papelão que estava dentro de um carro. Segundo a polícia, o dinheiro seria utilizado na campanha eleitoral de Lúcia.
A prisão preventiva não tem prazo e pode ser revogada se a Justiça eleitoral entender que a deputada eleita deixou de se esquivar de responder aos processos.
Após sua diplomação como deputada federal, marcada para o próximo dia 17, Antônia Lúcia só poderá ser presa em flagrante de crime inafiançável.
A reportagem não conseguiu localizar a deputada eleita. No gabinete do deputado federal Silas Câmara (AM), marido de Lúcia, a informação é de que não havia como entrar em contato com ela.
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