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Política
Segunda - 06 de Dezembro de 2010 às 18:30
Por: Pollyana Araújo

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Duas ações que pedem a cassação do diploma do governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), propostas pela coligação do empresário Mauro Mendes (PSDB), serão julgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) nesta segunda-feira (2). Ele é acusado de compra de votos e de uso da máquina pública, que, nesse caso, tem envolvimento do secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, e de sua assessora.

Nos dois processos, o socialista, que disputou o comando do Palácio Paiaguás, mas saiu derrotado, pede a perda dos mandatos de Silval e de seu vice, Chico Daltro (PP).
Aos outros supostos envolvidos requer a aplicação de multa.

Eder e a assessora são acusados de encaminhar e-mail pedindo voto, no dia 4 de julho deste ano, em plena campanha eleitoral, por meio de endereço eletrônico corporativo da Casa Civil, o que, segundo Mendes, caracterizaria uso da máquina a favor da reeleição do então adversário peemedebista.

A outra representação trata de denúncia de captação ilícita de sufrágio cometida por Silval e Daltro durante um congresso religioso organizado pela Igreja Evangélica Quadrangular. O promotor eleitoral Thiago Lemos já se manifestou favorável à cassação, após reformulação do parecer inicial que havia julgado improcedente a ação de Mendes.

Apesar de afirmar que não houve comprovação de pagamento à igreja, o promotor aponta que o problema está no fato de a instituição, ao manifestar apoio à candidatura do governador, ter garantido publicidade aos postulantes. Segundo Lemos, é “inegável” o papel da igreja neste processo.






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