FMI adverte que G20 pode se transformar em "irrelevante"
Strauss-Kahn fez essas declarações ao se referir a que, após uma leve melhora econômica, se acentuasse a tentação dos líderes de se concentrar em seus problemas nacionais.
Em uma conferência na sede da ONU em Genebra, o diretor-gerente do FMI manifestou seu convencimento de que o euro continuará existindo dentro de cinco anos. "O euro não vai desaparecer, levou tempo construí-lo, mas é uma moeda única sem uma política econômica única".
Segundo ele, a crise segue na Europa, "mas também em outras partes do mundo". "O problema real é a situação de alguns países europeus".
Ao questionar-se sobre a legitimidade do G20, Strauss-Kahn apontou que o grupo exclui 167 países representantes de um terço da população mundial, argumento usado para defender o FMI, "que tem 187 membros".
"O modelo global de crescimento se mostrou desequilibrado e insustentável", assinalou.
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