Dilma oficializa indicação de mais 10 ministros
A presidente eleita, Dilma Rousseff, oficializou nesta quarta-feira a indicação de 10 novos ministros. Cinco nomes são do PMDB, três do PT e um do PR, além da jornalista Helena Chagas para a Secretaria de Comunicação Social.
Com isso, são 16 ministros já confirmados pela petista, restando ainda 21 indicações.
Apesar de ser filiado ao PMDB, o ministro Nelson Jobim ainda não teve confirmado seu convite para permanecer na Defesa --ele é considerado da cota pessoal da petista.
A ideia inicial de Dilma era que o partido tivesse quatro ministérios, mas a pressão dos peemedebistas deu resultado ficando com: Agricultura, nas mãos de Wagner Rossi (atual ministro), Previdência com o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), Turismo com o deputado Pedro Novais (MA), Edison Lobão em Minas e Energia e Moreira Franco na Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Dilma também decidiu acalmar seus correligionários com Maria do Rosário (RS) para a Secretaria de Direitos Humanos, a senadora Ideli Salvatti (SC) no Ministério da Pesca e Paulo Bernardo nas Comunicações.
Petistas reclamam da falta de representantes do partido no primeiro escalão, consideravam Bernardo, Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Antonio Palocci (Casa Civil) e Jose Eduardo Cardozo (Justiça) opções pessoais.
A presidente também devolveu ao presidente do PR, senador Alfredo Nascimento, o controle do Ministério dos Transportes. Nascimento deixou a pasta para se disputar o governo do Amazonas, mas saiu derrotado das eleições.
Na próxima semana, Dilma deve continuar conversando com os aliados para fechar novos integrantes do primeiro escalão.
A expectativa é que sejam fechados nomes do PSB. Hoje, Dilma iniciou as conversas com o presidente do PSB e governador Eduardo Campos (Pernambuco) durante evento no TCU (Tribunal de Contas da União).
Há alguns dias, Dilma confirmou sua equipe econômica: Guido Mantega, que permanece na Fazenda, Miriam Belchior, para o Planejamento, e Alexandre Tombini para o Banco Central.
Na nota divulgada hoje com os 10 nomes, Dilma pede integração aos futuros ministros.
"A presidenta eleita determinou a seus novos auxiliares que trabalhem de forma integrada com os demais setores do governo para dar cumprimento a seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica, assegurando a melhoria de vida de todos os brasileiros", diz nota distribuída pela assessoria de Dilma.
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