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Polícia
Quinta - 09 de Dezembro de 2010 às 12:07
Por: Ronaldo Couto

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Delegada se irritou pelas cobranças e diz que não tem efetivo suficiente
Delegada se irritou pelas cobranças e diz que não tem efetivo suficiente

Três dias depois da morte do comerciante Hamilton Milhomem da Costa, 46 anos, vítima de um crime anunciado cometido supostamente por um assaltante que ele havia denunciado, a Polícia Civil identificou e pediu a prisão do suspeito, identificado somente como Alisson. O jovem já tem passagem pela polícia e pode ter disparado o tiro no pescoço da vítima.

A delegada Azuen Magda informou que o suspeito está foragido e pediu apoio da sociedade para capturá-lo e esclarecer esse crime. “Nós dependemos de informações da população para trabalhar. Essa história que o Hamilton estaria sendo ameaçado nunca chegou ao conhecimento da polícia”, argumentou.

Azuen reclamou das cobranças que a polícia vem sofrendo. Ela alega que não tem efetivo e não tem como fazer milagre. Ela explicou que depende de efetivo e condições de trabalho. Sobre o fato da delegacia não funcionar à noite e aos finais de semana, Azuen disse que isso acontece também em Caiapônia, Piranhas, Jussara e em outras cidades goianas. A delegada disse que entende a revolta da população, mas ela estaria dependendo de mais apoio, da mesma forma a Polícia Militar.

O comerciante Hamilton foi executado quando chegava em casa por elemento que fugiu e ainda deixou uma bicicleta nas imediações do local do crime. Uma amiga da vítima que participava do velório e pediu para não ser identificada confirmou que o empresário estava com medo pelo fato de ter reconhecido o assaltante que lhe roubou 30 dias atrás e teria até comentado esse assunto com ela. O velório de Hamilton parou a cidade de 19 mil habitantes onde houve um clamor geral por mais segurança.

Em reunião nessa terça (7) entre autoridades policiais, vereadores e o prefeito Marcos Antônio (PT) ficou definida a formação de uma comissão do município para cobrar um plano de segurança para Aragarças em janeiro depois da posse do governador Marconi Perillo.

A seqüência de crimes que vem tirando o sono do aragarcense em 2010 começou com a morte brutal de uma dona-de-casa morta dentro de casa por um assaltante; a execução de um jovem que morreu em cima de uma moto e a tentativa de homicídio contra o protético Carlos José Correia Leite na porta de uma lan house com 6 tiros.

Em março, elementos não identificados atearam fogo em duas salas do fórum de Aragarças sendo uma delas que era antes ocupada pela promotora Vânia Marçal. O incêndio foi considerado criminoso numa tentativa de intimidar a promotora e o juiz Vinicius Caldas.

A comarca de Aragarças ficou famosa em 2007 pela prisão de 7 policiais militares da GPT acusados de participarem de um grupo de extermínio que teria executado 12 jovens numa luta por ponto de tráfico de drogas. Os PMs estão afastados aguardando julgamento.






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