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Política
Sexta - 10 de Dezembro de 2010 às 09:01

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Júlio Pinheiro e Deucimar Silva travam
Júlio Pinheiro e Deucimar Silva travam "guerra" interna por causa da posse da Mesa Diretora

A data da posse do presidente eleito da Câmara Júlio Pinheito (PTB) tem causado muita polêmica, principalmente nos bastidores da Casa. O atual gestor, Deucimar Silva (PP), teria traçado uma verdadeira estratégia de “guerra” para protelar a solenidade que marcará o início da gestão do petebista. Para tanto, não publicou as alterações que foram feitas na Lei Orgânica, em agosto deste ano. A ideia do progressista é oficializar as mudanças pouco antes do recesso, impedindo que algum parlamentar tente revogar o artigo que altera a data da posse de Pinheiro de janeiro para fevereiro.

A estratégia tem causado verdadeiro alvoroço na Casa, e a polêmica ficou ainda maior nesta quinta (9), quando o parlamentar anunciou que vai colocar em votação na próxima terça (14) as reformulações do Regimento Interno, que entre outras coisas reforça a alteração na data da posse.

“Existe uma ata que assinamos onde nosso mandato acaba em 31 de dezembro e estão querendo que isso ocorra em janeiro”, reclamou o primeiro secretário da Casa, Clovito Hugueney (PTB). Ele adiantou, inclusive, que a partir de 31 de dezembro não vai assinar mais nenhum cheque, porque estaria compactuando com atos irregulares. “Senão vou estar assinando coisa errada”, reforçou.

Além de questionarem a alteração na data da posse, os vereadores criticaram outros pontos do Regimento Interno. Entre as medidas que ganharam destaque no plenário está o artigo 95, que trata da posição física que os parlamentares devem ficar durante a sessão. “O vereador é proibido de fumar no plenário e em nenhuma hipótese, falando ou não em plenário, dará as costas para a Mesa Diretora”.

A propositura se tornou piada nesta quinta e muitos parlamentares ironizaram a situação dizendo que vão ter que andar de costas até as suas cadeiras. Deucimar, por sua vez, afirmou que a medida pretende garantir que os vereadores prestem atenção no que está ocorrendo na sessão e no que votam. Outro ponto questionado é o fato do Regimento interno fazer menção a determinados artigos, que não existem no bojo da proposta.






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