Exame apresenta falhas; Stábile nega nova correção de provas
O presidente da OAB de Mato Grosso, Cláudio Stábile, considera normal as reclamações de candidatos a respeito dos supostos erros de correção nas provas da segunda fase do exame da Ordem deste ano. "Nós consideramos normal esse tipo de reclamação e os candidatos que tiveram problemas terão seus casos analisados", afirmou.
Stábile argumentou ainda que a aplicação e correção dos testes sempre foram feitos por insitituições de credibilidade. "Antes as provas eram feitas pela Universidade de Brasília (UnB), famosa por realizar concursos por todo país, e agora a responsável é a Fundação Getúlio Vargas (FGV)", disse.
Nesta quarta (8) a OAB informou que não vai solicitar que a FGV faça uma nova correção das provas, como chegou a anunciar que faria. A decisão ocorreu depois que a fundação explicou que o erro estaria nos espelhos divulgados no site e não na correção em si. Com a nova publicação dos espelhos, a Ordem entendeu que não haveria prejuízo para os candidatos.
Os espelhos são uma espécie de respostas modelos para as questões subjetivas. Por meio deles, os candidatos podem criar seus argumentos para interpor recursos contra o resultado da correção da prova. A reclamação ocorreu porque os espelhos não estariam claros, gerando interpretações ambíguas. Com a publicação dos espelhos corretos, nesta quinta (9), começa a valer o prazo de três dias para a interposição de recursos.
Mas esta não foi a única reclamação. Alguns candidatos também se queixaram que o padrão de contagem das notas apresentou falhas. Sobre o assunto a instituição argumentou que "não houve qualquer incongruência ou divergência de somatório". Mais de 100 mil estudantes realizaram o exame este ano, mas apenas 12% dos candidatos foram aprovados na segunda etapa.
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