Currículo de curso técnico fora do país exige atenção
Se essa for a escolha, ter nível avançado do idioma é requisito básico, e o candidato deve ficar atento à duração e ao conteúdo dos cursos.
Segundo o Ministério da Educação, o aluno deve validar o diploma do curso técnico quando voltar ao Brasil, em uma instituição de ensino técnico pública brasileira. Para isso, é preciso que o conteúdo e a carga horária sejam semelhantes aos cursos similares no Brasil.
Para Maura Leão, presidente da Belta (associação de viagens educacionais), é recomendado apostar em cursos superiores a seis meses ou nos de período integral.
Há quem não invista no reconhecimento do certificado no Brasil, como a supervisora de viagens internacionais Mel Lorenzo, 32.
Depois de fazer graduação em turismo no Brasil, embarcou para a Austrália para um curso técnico de quatro meses na área. Ao voltar, conseguiu emprego em uma agência de intercâmbio.
"[Os professores] mostraram dados de mercado que eu não conhecia", diz ela, que aprovou a experiência.
O engenheiro Josias Bueno, 25, também cursou técnico após a graduação. Rumou para o Canadá, onde teve três meses de negócios internacionais em período integral.
"Fui contratado por uma multinacional [ao retornar]."
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