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Nacional
Sexta - 27 de Setembro de 2013 às 21:36

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Os trabalhadores domésticos tiveram a maior alta de rendimento entre os empregados em 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2011, os domésticos com carteira assinada ganhavam, em média, R$ 732 por mês. Em 2012, esse valor alcançou R$ 811, uma alta de 10,8%. Entre os que não tinham carteira assinada, a alta foi de 8,4%, passando de R$ 453 para R$ 491.

O menor crescimento foi registrado entre os militares e estatutários, de 0,9% entre 2011 e 2012. A categoria, no entanto, teve os maiores rendimentos entre os empregados, uma média mensal de R$ 2.439 em 2012 (R$ 2.417 em 2011).

Entre os empregados com carteira assinada, a alta foi de 4,6% (de R$ 1.341 para R$ 1.403) e entre os sem carteira assinada, de 5,6% (de R$ 778 para R$ 822).

Considerando todos os trabalhos das pessoas ocupadas em 2012, o rendimento médio mensal das pessoas de 15 anos ou mais foi estimado em R$ 1.507 em 2012, uma alta de 5,8% sobre 2011 (R$ 1.425).

Mais pobres e mais ricos
Os dados da Pnad mostram que aumentou, de 2011 para 2012, a diferença de rendimento entre os que ganham mais e os que ganham menos.

Em 2011, o rendimento médio mensal de todos os trabalhos das pessoas entre os 1% com rendimentos mais altos era de R$ 17.048 – o equivalente a 84 vezes o rendimento dos 10% com menores rendas (média de R$ 202). Em 2012, o rendimento médio dos mais ricos (R$ 18.889) passou a representar 87 vezes o rendimento dos mais pobres (R$ 215).

Ainda assim, houve ligeira redução da concentração de rendimento do trabalho entre os 10% com maiores ganhos: essa fatia passou a concentrar 41,2% do total dos ganhos em 2012, ante 41,4% no ano anterior.

Mulheres e homens
Também cresceu, na mesma comparação, a diferença de rendimento obtido por mulheres e homens. Em 2012, o ganho médio delas era de R$ 1.238, enquanto o deles era de R$ 1.698 – o que significa que as mulheres ganharam o equivalente a 72,9% do salário dos homens. Em 2011, no entanto, esse percentual era de 7,37%.

Segundo o IBGE, em 2012 havia ainda, proporcionalmente, mais mulheres ocupadas sem rendimentos ou recebendo somente em benefícios (9%) que homens na mesma situação (4,9%).





Fonte: Do G1

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