IBGE aponta 43% dos que vivem em MT não se sentem seguros
No período, o IBGE constatou que diferentes foram os mecanismos de segurança adotados pelos cidadãos. Para quem mora em residências a utilização de grades nas janelas foi um dos componentes mais procurados. Quase 34% dos mato-grossenses disseram confiar nessa saída. Em apartamentos uma das alternativas foi a do olho mágico. Sua frequência em locais pesquisados equivaleu a 12%.
Por outro lado, a tentativa de garantir maior proteção fez os cidadãos apostarem em fechaduras extras, cercas elétricas, câmeras de vídeo, segurança privada e cachorros. Entre os demais Estados brasileiros o Pará lidera o ranking de insegurança. Nele, 63,1% da população não se sentem seguros nas cidades onde moram seguido pelo Rio de Janeiro, onde 57,7% sentem medo.
De acordo com o IBGE, à medida que se aproxima dos centros urbanos a sensação de segurança cai. O percentual de pessoas que foram vítimas de roubo ou furto, no período analisado, na população de 10 anos ou mais de idade, em Mato Grosso foi de 8,2%, sendo que em 43% dos casos os roubos ocorreram em vias públicas. Na própria residência ou de terceiros representou 34,4%. Também figuraram como cenários de roubos os estabelecimentos comerciais (16,7%) e os transportes coletivos (1,8%).
No que se refere aos furtos, 59,3% aconteceram nas próprias residências das vítimas ou mesmo na de terceiros. Em 14,3% dos casos ocorreram em estabelecimentos comerciais e 15,2% em vias públicas. Na relação dos bens levados pelos criminosos destacam-se dinheiro, cartão de débito ou crédito, cheque, telefones celulares, documentos ou objetos pessoais, carros, motos ou mesmo bicicletas.
Segurança
Entre setembro de 2008 a setembro de 2009, 56,9% dos entrevistados em Mato Grosso disseram se sentir seguros nas cidades, bairros ou cidades onde residiam. O maior percentual de pessoas que disseram estar tranquilas na sua cidade foi o de pessoas cuja faixa etária vai de 10 a 15 anos.
No Brasil, de acordo com o IBGE, a sensação de insegurança atinge quase 50% da população. 47,2% das pessoas que responderam ao instituto disseram não se sentirem seguros.
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