Mato Grosso inaugura colônia penal para reeducandos trabalharem
Inicialmente, 40 reeducandos do semiaberto serão transferidos para o espaço, que terá, além de sala de aula, oficinas profissionalizantes. "A colônia irá proporcionar ao reeducando do regime semiaberto a oportunidade de se capacitar antes de entrar para o regime aberto", observou o diretor do CRC, Dilton Matos de Freitas.
A colônia tem oficinas mecânica, funilaria, fábrica de vassoura, rodos. Artefatos de cimento também serão implantada, com metas de instalação de outros projetos futuramente, segundo o diretor. "Eles estarão trabalhando e se preparando para enfrentar a sociedade quando voltarem ao meio social. Outro ponto positivo é a separação desses reeducandos dos demais que se encontram em regime fechado, pois quando misturados, é mais difícil mudá-los", disse o diretor. Atualmente são 11 oficinas funcionando na unidade: fábrica de calçados, confecção de bolas, confecção de vassouras produzidas de garrafas pets, marcenaria, reciclagem de papel, serralheria, confecção de bloco de cimento para construção civil, confecção de cuia para tereré, conserto de ar-condicionado e geladeira e confecção de diversos artesanatos. A mais recente é de artes gráficas para produzir camisas personalizadas, banners, flyers, folders, estamparia, serigrafia, cartões de visita, entre outros.
Atualmente o Centro de Ressocialização de Cuiabá abriga 1.300 reeducandos, e é a unidade prisional do Estado com maior número de atividades voltadas para a reinserção social. Os trabalhos começaram em 2005, quando foi criada as primeiras oficinas de vassoura, marcenaria e sapataria.
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