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Política
Quarta - 15 de Dezembro de 2010 às 19:58

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (15) que não irá criticar o governo de sua sucessora, Dilma Rousseff, nem o trabalho dos ministros da próxima gestão.

"Nunca me peçam para falar contra a presidenta, que eu não vou falar. Não vou falar contra ministro amigo meu", afirmou em encontro com os movimentos sociais no Palácio do Planalto.

Lula disse, no entanto, que os movimentos sociais poderão contar com seu apoio na busca de reivindicações. O presidente agradeceu aos movimentos sociais pelo "apoio e solidariedade nos momentos difíceis" durante seu próprio governo.

"Nós temos uma relação histórica. Conheço de cor e salteado os problemas que vocês vivenciam. Não existe coisas que vocês passaram pelas quais eu não tenha passado também."

MOVIMENTO GAY

Para Lula, seu governo tentou combater o preconceito, abrindo diálogo com o movimento gay, por exemplo. "Havia essa ideia de que o governo sempre tem que passar a ideia de machão", afirmou.

Mais cedo, o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, havia chamado Lula de "Papai Noel dos gays, ao lembrar que o governo decidiu que casais gays, em união estável, podem declarar o Imposto de Renda juntos.

MÍNIMO

Apesar dos inúmeros elogios recebidos, Lula também foi alvo de cobranças. O presidente da CUT, Arthur Henrique, disse que não havia perdido a esperança de ter um salário mínimo de R$ 580 ainda neste ano.

Ele e outros representantes da CUT vestiam camiseta com a mensagem "mínimo de R$ 580 já". O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também indicou pedido semelhante em seu discurso.






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