O Tribunal Superior Eleitoral não viu provas em nenhum dos processos para condenar o parlamentar.
TSE derruba última acusação e Pedro Henry está livre para assumir mandato
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou por unanimidade o registro da candidatura do deputado federal Pedro Henry, do Partido Progressista. O candidato havia disputado a última eleição para a Câmara Federal sub judice.
Essa era a última restrição para que ele, caso tenha votos suficientes, assuma a vaga. Os votos de Pedro Henry serão computados nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral. O direito à recontagem foi conseguido pelo partido. Agora, Henry já pode ser diplomado.
Com o direito de Henry assumir o mandato, surge outra situação em Mato Grosso. Um dos deputados que estavam eleitos, agora, deve perder a vaga. Com a eleiçõa de Henry, quem pode sair é Nilson Leitão (PSDB), eleito na cidade de Sinop. Mas também há informações de que o PT é quem perderia a vaga, no caso, Ságuas Moraes.
É a a recontagem dos votos com uma nova totalização do TRE, nesta quinta-feira, que vai definir quem perde a vaga para Pedro Henry.
O recurso do deputado federal que obteve mais de 80 mil votos pela coligação Mato Grosso Progressista, recebeu votos favoráveis da ministra Carmem Lúcia, relatora, e dos ministros Marco Aurélio, Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido, Marcelo Ribeiro, Arnaldo Versiani e Ricardo Lewandowski (presidente).
Na terça-feira o TSE já havia cancelado a decisão que cassou os mandatos de Pedro Henry e Chica Nunes, referentes as eleições de 2006.
O mandato que se encerra agora, já estava legitimado pelo TSE. Segundo os ministros, não há provas de compra de votos, situação que prococou a cassação dos dois parlmentares pelo TRE de Mato Grosso. O processe se refere as suspeitas de compra de votos no bairro Pedra 90 e distribuição de remédios.
Os dois deputados vinham se mantendo no cargo durante todo esse período, por força de liminar.
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