Araguaia registra casos de malária; saúde municipal fica em alerta
Já foram registrados 20 casos de malária na cidade de Água Boa (789 km de Cuiabá) colocando em alerta o sistema de saúde do município. As notificações foram registradas na fazenda Sete de Setembro, na zona rural do município. A secretaria municipal de Saúde já está monitorando os casos que surgiram. A malária é mais comum na região norte do país principalmente no Amazonas.
O secretário municipal de saúde, Lúcio Favaretto informou que as providências estão sendo tomadas, porém sem a eficácia que se esperava. Os pacientes estão sendo tratados para evitar seqüelas, pois se trata de uma doença perigosa que pode levar ao óbito o infectado.
Segundo o secretário, o combate do mosquito transmissor da malária é quase impossível pelo seu habitar natural ser de mata densa justamente onde está abrigado esse grupo de trabalhadores na fazenda Sete de Setembro.
O mosquito normalmente procura lugares próximos a córregos, rios e represas. O município de Água Boa montou um bloqueio sanitário com objetivo de evitar que o mosquito avance para outras propriedades. Todavia o secretário acha que seja pouco provável que o transmissor alcance a cidade.
A transmissão da doença é feita por meio da picada do vetor contaminado, que pode ter acontecido através de um dos trabalhadores retirantes que de repente tenha sido contaminado na mata amazônica. As autoridades sanitárias de Água Boa acompanham de perto toda a situação.
Outros três casos de malária foram registrados em novembro na fazenda Camargo Soares com os pacientes sendo tratados. A malária consiste numa febre muito forte que chega a causa hemorragia interna levando a falência de alguns órgãos. Segundo os médicos se a infectado for socorrido a tempo é possível tratar e curar a pessoa.
A cidade de Água Boa é famosa no Araguaia pela força na pecuária e formação de lavouras.
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