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Economia
Sábado - 18 de Dezembro de 2010 às 10:24

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Caixas de presentes simbolizaram a atual e questionável política de Gestão de Pessoas adotada pela direção do Banco do Brasil em Mato Grosso e que tem resultado em demissões injustas, principalmente, de bancários recém empossados no banco. Assédio moral, constrangimentos, humilhações. Tudo até chegar ao ato da demissão. Essa postura do banco foi simbolizada num protesto realizado na manhã desta sexta-feira, (17), em frente à agência Centro do Banco do Brasil em Cuiabá, onde funciona o departamento de Gestão de Pessoas (Gepes).

Durante o ato, os dirigentes sindicais do Sindicato dos Bancários e dos Trabalhadores do Ramo Financeiro no Estado de Mato Grosso (SEEB-MT) ficaram surpresos com o respaldo da população, que aproveitou o protesto para também confirmar com relatos pessoais, que o Banco do Brasil vem sim, fazendo essa política de demissões e humilhação com seus funcionários, isso sem falar, segundo o público participante, da insegurança dentro das agências.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, numa única semana, a diretoria do Sindicato teve conhecimento de que três pessoas foram demitidas do banco em Mato Grosso e que uma quarta pessoa, foi induzida a pedir demissão, devido à grande pressão e exposição a constrangimentos.

“O desrespeito que Banco do Brasil adotou em relação aos seus funcionários demonstra que o banco, que deveria “ser do Brasil”, não está cumprindo seu papel de banco público, já que prioriza apenas os lucros”, destaca Arilson da Silva, presidente do SEEB-MT.

Ele explica que os novos bancários estão sendo mal orientados e praticamente não recebem treinamento nenhum antes de assumirem funções dentro das agências do banco espalhadas por todo o Estado. “Muitos desses novos bancários, antes mesmo de cumprirem os 90 dias de experiências, estão sendo demitidos injustamente, depois de passarem por humilhações e cobranças indevidas de metas e isso é injusto, é desumano”, afirma.

Diante desse problema, o SEEB-MT reforça que irá manter as cobranças junto à direção do Banco do Brasil, a fim de que a empresa passe a respeitar, treinar e oferecer verdadeiras condições de trabalho e aprendizagem aos novos bancários, sem pressão, constrangimentos, assédio moral ou demissões injustas.
 




Fonte: A Gazeta

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