O Talibã reivindicou a responsabilidade pelo ataque, o primeiro grande na capital afegã desde maio, quando seis soldados estrangeiros foram mortos por um bombardeio suicida.
Os insurgentes abriram fogo contra o ônibus que transportava os policiais, na região de bases da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e do Exército afegão. Um militante se explodiu e o outro foi baleado pela polícia antes que pudesse detonar seus explosivos.
No norte, cinco soldados afegãos e da polícia foram mortos em um ataque de três homens-bomba na cidade de Kunduz, visitada no dia anterior pela chanceler alemã, Angela Merkel. O ministério da Defesa disse que quatro homens-bomba atacaram um centro de treinamento do Exército.
O presidente afegão, Hamid Karzai, descreveu em um comunicado os ataques como um "crime grave e imperdoável".
No sul do país, um membro das forças internacionais de segurança foi morto durante a noite por uma bomba, elevando para 700 o número de mortos entre as tropas estrangeiras no país em 2010.
Pelo menos 2.270 soldados estrangeiros foram mortos desde 2001, segundo dados mantidos pela agência Reuters e o site de monitoramento iCasualties. Cerca de dois terços são norte-americanos.
* Com informações da Reuters e da France Presse
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