Eder Moraes quer assumir Federação Matogrossense de Futebol
Secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso e presidente da Afam, Éder Moraes reafirmou que ainda pensa em assumir a Federação Matogrossense de Futebol (FMF) - o que segundo ele já poderia ter corrido este ano e só não aconteceu ‘porque Carlos Orione, presidente da entidade, teria mudado de idéia".
"Eu propus ao Orione resolver todas as pendências da Federação que inclui a penhora dos bens pessoais dele, mas ele mudou de idéia e resolveu continuar, mas ainda acho que vamos reiniciar a conversa", disse, explicando em seguida quais são os seus planos: "Minha meta é profissionalizar inteiramente a Federação, empregar um modelo de gestão profissional, colocar uma empresa para gerir o nosso futebol. Tenho até grandes patrocinadores interessados, mas o Orione precisa me passar o cargo . Ele continuaria como o presidente de honra, a presença dele junto à CBF é fundamental".
Sobre a Afam, Moraes revelou que vai extinguir a entidade. "Vou zerar as contas pendentes do Mixto e fechar a Afam", afirmou. Moraes negou que o técnico Luis Carlos Barbieri tenha a receber três meses de salários atrasados. "Devemos sim, mas não é tudo isso", disse, para acrescentar: "Tinha gente pensando que o Mixto estava nadando em dinheiro. Uma coisa que custava 5, para o Mixto passou a custar o triplo. Isso minou os planos da Afam", criticou.
Afirmando estar muito decepcionado com as críticas que recebeu, Moraes revelou que até sua conta pessoal correu risco de bloqueio pela Justiça Trabalhista. Embora planeje acabar com a Associação, Moraes reafirmou que vai manter o compromisso de levantar R$ 100 mil por mês durante o Campeonato Estadual de 2011. "Este é um compromisso pessoal, que vou cumprir", assegurou. Por fim, Eder Moraes garantiu que não pretende intervir na formação da nova diretoria alvinegra.
Marcada para amanhã, a eleição do Mixto não deverá reconduzir Márcio Pardal ao cargo de presidente. "Estão forçando a barra, mas a minha decisão é a mesma que vocês já publicaram e é definitiva. Não continuo", disse Pardal, ontem. "Não quero mais, tenho meus afazeres particulares e, além disso, as dívidas trabalhistas do Mixto são muitas", explicou, culpando a administração de seu antecessor: "o Júlio Pinheiro acabou com o clube".
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