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Política
Segunda - 20 de Dezembro de 2010 às 14:54
Por: ANTONIELLE COSTA

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MidiaNews
Presidente do PSB, Valtenir Pereira confirmou recentemente que assinatura em ata não é sua
Presidente do PSB, Valtenir Pereira confirmou recentemente que assinatura em ata não é sua

O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), deputado federal Valtenir Pereira, afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que não irá mais se pronunciar sobre o episódio que envolve a suposta falsificação na ata de registro da candidatura do senador eleito Pedro Taques (PDT) e seus suplentes José Antonio Medeiros (PPS) e Paulo Fiúza Filho (PV).

Segundo ele, o caso foi judicializado e, por isso, prestará esclarecimentos assim que for convocado pela Justiça Eleitoral. "Vou falar do assunto na Justiça, quando for questionado. Qualquer coisa que eu fale neste momento pode virar especulação", afirmou.

No último dia 7, porém, o parlamentar havia declarado ao site Olhar Direto, que a assinatura que consta no documento não é sua. E que teria assinado apenas a primeira ata, onde Zeca Viana (PDT) era o candidato a primeiro suplente da chapa.

 "A assinatura da primeira ata, onde Zeca Viana era o primeiro suplente e o Paulo Fiúza era o segundo, é minha. Mas, como o Zeca saiu para ser candidato a deputado estadual e o Medeiros saiu da condição de deputado federal para ser o suplente de senador, a chapa foi alterada sem minha assinatura. Aliás, a assinatura que está lá não é minha", disse Valtenir, na ocasião, ao site.

A declaração de Valternir foi utilizada pela coligação "Mato Grosso em Primeiro Lugar", representada pelo deputado federal, Carlos Abicalil (PT), que ingressou com uma Ação de Investigação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em desfavor de Taques e seus suplentes.

Segundo a ação, o fato é grave e precisa ser investigado. No pedido, a defesa de Abicalil solicitou que seja reconhecida a "falsificação no documento que instruiu o pedido de registro de candidatura dos representados, e, por via reflexa, seja declarado nulo o requerimento".

Entenda o caso

A suspeita é de que houve uma fraude na ata, em função do prazo estipulado pelo TRE, para entrega da mesma. A confusão teve início após a desistência do primeiro suplente de Taques, Zeca Viana (PDT), para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

A ata considerada original havia homologado a candidatura de Pedro Taques, sendo o primeiro suplente, Zeca Viana e o segundo, Paulo Fiúza, com 23 assinaturas nas duas últimas páginas e as respectivas rubricas nas duas primeiras.

Com a desistência de Viana, a coligação teria se reunido no dia 1º de agosto, para discutir as mudanças e possíveis nomes na suplência de Taques. No encontro ficou deliberado que o pedetista disputaria uma vaga à Assembléia.

Sendo assim, a primeira suplência ficou com José Medeiros, que desistiu de disputar uma vaga na Câmara Federal e a segunda permaneceria com Paulo Fiúza.

Conforme o MidiaNews apurou, poucas pessoas teriam participado da reunião, em razão da falta de quórum. Para cumprir o prazo do TRE, a coligação teria usado as assinaturas contidas na primeira ata, mas acrescentado as duas primeiras folhas já com as alterações dos suplentes. 






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