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Polícia
Terça - 21 de Dezembro de 2010 às 07:52

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O pedreiro Osmar Pereira Araújo, de 39 anos, foi preso anteontem à noite acusado de abusar sexualmente de um menino de 12 anos com problemas mentais. O estupro ocorreu no Jardim Brasil, em Cuiabá, e foi descoberto por dois vizinhos do garoto, que foram informados sobre uma estranha movimentação na casa do pedreiro. Eles correram até a casa e, com a janela entreaberta, viram o pedreiro pelado dando um tapinha no bumbum do garoto pedindo para que ele fosse embora.

Em conversa com os vizinhos, o menino confirmou o estupro e se queixou de dores. Revoltados, os vizinhos acionaram a Polícia Militar, que prendeu Osmar.

Conforme o garoto, ele foi chamado por Osmar, que lhe ofereceu R$ 10 para manter relação sexual com ele. A vítima se recusou e ia embora, mas foi impedida com a porta fechada. Armado com um facão, ele exigiu que o menino fizesse sexo oral e anal com ele. Na saída, ainda teria ameaçado a vítima. Assim que saiu, o menino se encontrou com os vizinhos e relatou o que houve. Esses dois vizinhos o aguardavam do lado de fora.

Minutos depois, os policiais chegaram a casa e encontraram Osmar já deitado. Com a autorização do cunhado, os PMs arrombaram a porta e o prenderam. Vários moradores ficaram em frente da casa revoltados com o pedreiro.

No Plantão Metropolitano, que funciona na Delegacia do Complexo do Planalto, o pedreiro negou qualquer tipo de violência contra o menino. Ele admitiu, no entanto que havia ingerido bebida alcoólica e “não se lembrava do que tinha feito naquele dia”.

Vizinhos estavam revoltados com o pedreiro, uma vez que o menino tem problemas mentais e vive com os avós. Os vizinhos acrescentaram que a mãe dele morreu recentemente e o pai vive em outro estado, e já foi avisado do caso. “Trata-se de um menino querido. Ele tem deficiência, o que é pior ainda. Não se faz isso”, disse um vizinho a policiais que atenderam à ocorrência.

Policiais plantonistas disseram que a nova lei de repressão a crimes sexuais se tornou mais rigorosa e, principalmente em relação a abuso de crianças menores de 14 anos, independente da consumação do sexo.

O caso foi transferido para a Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) da Capital. A delegada Mara Rúbia de Carvalho informou que o menino terá toda a assistência psicológica. O pedreiro será encaminhado para uma unidade prisional da Grande Cuiabá. (AR)






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