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Política
Terça - 21 de Dezembro de 2010 às 22:26

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O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) admitiu hoje que a presidente eleita, Dilma Rousseff, pode iniciar seu governo sem um Orçamento aprovado pelo Congresso, com possibilidade de atrasos na execução do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

O recado foi dado pelo ministro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião no Palácio do Alvorada, no fim da tarde desta terça-feira (21). Segundo Paulo Bernardo, Lula está "muito preocupado" com eventuais problemas na execução do PAC caso o Orçamento não seja aprovado.

Apesar da preocupação do presidente, o ministro afirma que "ninguém vai morrer" caso o Orçamento efetivamente não seja avalizado pelo Congresso na votação marcada para amanhã.

"Se o Congresso aprovar, evidente que é melhor, fica tudo resolvido. Se não aprovar, eu tranquilizei o presidente: a presidenta Dilma não vai ter trauma por causa disso", disse.

Segundo o ministro, que será o titular da pasta das Comunicações a partir de janeiro, a execução das despesas obrigatórias e dos investimentos programados no PAC 1 estão garantidos.

O receio é em relação às programações do PAC 2, que tem como ponto central obras de saneamento.

"Pode haver um atraso de dois, três meses nos investimentos do PAC 2", afirmou Paulo Bernardo. 






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