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Política
Quarta - 22 de Dezembro de 2010 às 15:23
Por: Pollyana Araújo

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O senador eleito Pedro Taques (PDT) defende que o acréscimo de 61,8% concedido aos parlamentares deveria ser o mesmo do salário mínimo, cujo aumento foi de apenas 5,83%, passando de R$ 510 para R$ 540 em 2011. “Precisamos discutir essa diferença salarial entre o salário mínimo”, disse o parlamentar que vai estrear no Senado em janeiro próximo.

Diante dessa análise, o pedetista disse discordar da aprovação do reajuste salarial dos senadores e deputados federais equiparando ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de R$ 26,7 mil. No chamado “efeito cascata”, os deputados estaduais e governadores também ganharam aumento.

Ele adiantou que no seu mandato vai atuar a favor da aprovação da reforma previdenciária no país. Conhecido pelo seu estilo polêmico e incisivo, Taques, que renunciou ao cargo de procurador da República para disputar a eleição, avalia que pode enfrentar certa resistência de alguns colegas congressistas, que, segundo ele, são contra a democracia.

“Algumas pessoas não aceitam que a democracia possa fazer com que eu tenha as contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas”, pontuou. Uma das principais bandeiras do pedetista no Senado é lutar pela instituição do sistema de financiamento público de campanha para evitar o abuso de poder econômico, como acontece hoje.

 






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