Infelizmente a AMM é uma entidade de alguns políticos, reclama Manoel
O vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) Manoel Freitas (PR), que disputou, sem êxito, a presidência da associação, reclamou da interferência externa de lideranças políticas durante a corrida eleitoral. “Infelizmente a AMM é uma entidade de alguns políticos. Isso fez a diferença”, afirmou instantes após ser derrotado pelo prefeito de Acorizal Meraldo Sá (PR).
Meraldo, inclusive, contou com o apoio do ex-presidente da Assembleia José Riva (PP) e do ex-presidente da AMM e 1º suplente do senador eleito José Aparecido dos Santos, o Cidinho. O curioso é que Manoel também fez lobby político durante a disputa, tendo tido a ajuda do presidente da Assembleia, Mauro Savi, e do presidente do PR e deputado federal Wellington Fagundes. Outro que também reclamou da interferência de lideranças políticas foi o prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga. "Isso não pode acontecer, a eleição da AMM não pode ser pautada pela disputa por emendas".
Já ameniza as criticas. “Eu não acho que a AMM é de alguns políticos, mas de todos. Não há vencedor ou vencido e temos o compromisso de passar isso para a sociedade”, ressaltou Meraldo, numa resposta a Manoel. O presidente eleito pontuou ainda que quer a ajuda do atual vice-presidente da associação para tocar as ações e conseguir mais recursos para a entidade.
Nessa linha, apesar de não esconder o desânimo com o resultado, Manoel garantiu que entende a importância da AMM e que a derrota não vai levá-lo a se desfiliar da instituição. “No que depender de nós estamos aí para trabalhar”, ponderou. Há 2 anos, após ser derrotado por Pedro Ferreira (PP) numa eleição tumultuada, Dênio Peixoto, prefeito de Planalto da Serra, acabou deixando a instituição. Agora, pouco antes da nova eleição, ele resolveu voltar a integrar os quadros da instituição, sendo uma espécie de cabo eleitoral de Meraldo.
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