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Nacional
Quinta - 23 de Dezembro de 2010 às 13:36
Por: Alexandre Alves

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Levantamento divulgado hoje pela Corregedoria Nacional de Justiça demonstra que Mato Grosso registra o segundo maior número de pessoas investigadas pela Justiça, que tiveram ligações telefônicas monitoradas, o chamado “grampo”. Na proporção entre escutas e população, o Estado é o campeão.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), consta do estudo, autorizou, em outubro, o uso das interceptações telefônicas em 1.942 das investigações policiais e judiciárias em curso, de um total de quase 20 mil interceptações autorizadas em âmbito nacional no mês. Em novembro, o número de grampos caiu e ficou 16,1 mil interceptações, embora a corregedoria destaque que esse balanço ainda é parcial.

As 1.972 autorizações de grampo em nível estadual representa um número elevadíssimo na proporção com o índice populacional. Mato Grosso tem cerca de 2,9 milhões de habitantes. Portanto, não é à toa que empresários, políticos, jornalistas, servidores públicos etc vivem numa espécie de paranóia coletiva em nível estadual.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), que lidera o ranking, autorizou a quebra de sigilos em 1.977 linhas monitoradas, em outubro, de acordo com os dados colhidos pela Corregedoria Nacional de Justiça. Ou seja: apenas 35 autorizações a mais do que o total concedido pelo TJMT.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que engloba processos em andamento no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, já concedeu a quebra de 1.019 sigilos. O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por sua vez, autorizou, em outubro, 1.708

As regiões do país com maior número de grampos autorizados judicialmente foram Sul e Sudeste. Em outubro, a quantidade de linhas monitoradas pelos tribunais regionais federais chegou a 3.375 e, pelos tribunais de justiça, 15.989.

Em novembro, a Corregedoria Nacional de Justiça já registrou o crescimento das autorizações concedidas pelos tribunais federais, chegando a 3.543. Já os tribunais de justiça dos estados das duas regiões, no mesmo mês, determinaram 12.562 quebras de sigilos. Com informações da Agência Brasil
 






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