Indicações para staff de Silval devem renovar 50% da bancada

Nestas eleições, dos oito deputados federais que desfrutam de mandato até 31 de janeiro, seis garantiram a permanência na Câmara Federal. No entanto, nem todos deverão assumir suas cadeiras em 1º de fevereiro, aumentando o número de parlamentares novos na bancada federal de Mato Grosso no Congresso.

Além de Ságuas Moraes (PT), integra o quadro de renovação com sua volta à Casa Júlio Campos (DEM). Contudo, a confirmação do nome do deputado federal diplomado Pedro Henry (PP) à frente da secretaria de Estado de Saúde (SES), o novato Roberto Dorner (PP), que garantiu a primeira suplência, fará sua estreia no Legislativo Federal.

Seu partido também deve conseguir emplacar o segundo suplente, Neri Geller (PP). Isso porque o reeleito Eliene Lima (PP), nessa reta final para o anúncio da composição do staff do governador Silva Barbosa (PMDB), vem se confirmando como o favorito para comandar a pasta de Ciência e Tecnologia.

Caso isso aconteça, o índice de renovação da Câmara, que era de apenas 25%, pode chegar a 50% da bancada. Outro novato no cargo que chegou a sentir o gostinho do Legislativo foi o ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB). Ele foi declarado eleito e comemorou até o início de dezembro, quando há poucos dias da diplomação, a Justiça Eleitoral reverteu o indeferimento do registro de candidatura de Henry. Na recontagem de votos, o tucano acabou perdendo a vaga, mas tenta reverter a situação.

Os progressistas ainda discutem a possibilidade de indicar Geller para a secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf). Ele pode assumir a pasta caso não consiga entrar na vaga de Eliene, na Câmara. A situação deixa o terceiro suplente da sigla, Sérgio Aguiar (PP), a um passo de desfrutar do mandato, já que o rodízio das cadeiras, por meio de licenças dos titulares, é constante.