Cidinho tenta viabilizar candidatura junto a bases

 Com a pré-candidatura de Maurício Tonhá, o Maurição, apresentada desde setembro, o PR pode ter mais uma possibilidade de nome ao governo do Estado até as convenções que acontecem em junho: o do suplente de senador José Aparecido dos Santos, o Cidinho.  

 

  O republicano estaria tentando viabilizar seu lançamento ao cargo desde que seu titular, o senador Blairo Maggi (PR), anunciou que não voltará a disputar o comando do Palácio Paiaguás neste ano.  

 

  Nos bastidores a informação é que Cidinho estaria cooptando o apoio de prefeitos e demais lideranças políticas do interior do Estado para se fortalecer. A ideia seria que sua candidatura surgisse a partir de um pedido destas bases à cúpula regional da legenda.  

 

  O próprio suplente confirma que um grupo de prefeitos e ex-prefeitos tem defendido seu nome como o mais viável quando se trata de uma candidatura ao governo. No entanto, nega trabalhar no sentido de convencer estas lideranças.  

 

  “Há uma manifestação. Eles entendem que tenho o perfil, mas é complicado. Fico muito feliz por ser lembrado para ser governador do Estado, mas não tenho vaidade”, desconversa Cidinho, apontando a pré-candidatura de Maurição como o principal impasse para o lançamento de seu nome.  

 

  Ele, entretanto, deve ter mais dificuldades pelo caminho, entre elas a, também anunciada em setembro, pré-candidatura ao Senado do presidente estadual do partido, deputado federal Wellington Fagundes.  

 

  O parlamentar tenta há anos concorrer à vaga e já estaria articulando uma união com o grupo do senador Pedro Taques (PDT) – candidato ao governo pela oposição – para se garantir como candidato.  

 

  Independente da articulação de Wellington, parte dos próprios republicanos consideram que o partido não pode lançar duas candidaturas majoritárias, sob o risco de limitar as chances de coligações com outros partidos. Dessa forma, a legenda teria que decidir entre os planos de Cidinho ou do deputado.