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Esportes
Sexta - 31 de Dezembro de 2010 às 22:36

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Ausente da São Silvestre desde 2005, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos venceu a 86ª edição da tradicional prova e colocou fim ao jejum brasileiro, que durava quatro anos. A última vitória nacional foi com Franck Caldeira, em 2006. Com o triunfo, o fundista nascido em Brasília tornou-se o único atleta do país tricampeão na fase internacional, instituída em 1945, porque também venceu as edições de 2003 e 2005.

Os quenianos Barnabas Kiplagat Kosgey e James Kipsang Kwambai, vencedor em 2009, finalizaram o percurso em segundo e terceiro respectivamente.

A largada foi dada às 16h47, 17 minutos depois das mulheres, em frente ao Masp (Museu de Arte Moderna de São Paulo). Os atletas de elite saíram antes. Posteriormente, foi a vez do público em geral fazer a festa no cartão postal da cidade de São Paulo.

Em quase dez minutos de prova, o marroquino Mohamed El Hachimi e o brasileiro Israel dos Anjos, recém-segundo colocado da Gonzaguinha (espécie de prova preparatória para a São Silvestre) despontaram pela descida da Avenida da Consolação e deram mostras de que estavam desempenhando o papel de coelhos, atletas contratados para forçar o ritmo de prova.

Logo atrás, Marílson, principal esperança brasileira, e a elite queniana, hegemônica desde 2007, permaneceram no pelotão principal.

Perto do final do Elevado Costa e Silva, o marroquino perdeu o ritmo e Marílson - que havia afirmado que viria para vencer - tomou a ponta. O bicampeão da prova (2003 e 2005) demonstrava uma fisionomia tranquila e, sempre que podia, olhava a distância para os quenianos Emmanuel Bett e Barnabas Kiplagat Kosgey.

Mais da metade da prova, em meio à Avenida Pacaembu, o fundista brasiliense, bicampeão da Maratona de Nova Iorque em 2006 e 2008, forçou ainda mais a toada almejando acumular uma vantagem considerável antes de iniciar a parte crítica dos 15km.

Apesar do trajeto mais íngreme, Marílson, que não correu pelas ruas paulistas nas últimas quatro edições, continuou firme e animou os torcedores brasileiros espalhados pelas calçadas.

Já na subida da perigosa Avenida Brigadeiro Faria Lima, Marílson acumulava uma considerável vantagem de, em média, de 200m e causava a expectativa de bater o recorde da prova, que pertence ao queniano Paul Tergat (em 1995).

Minutos depois, Marílson, com o número 205, chegou à Avenida Paulista e, embalado pelo público paulistano, cruzou a linha de chegada com o tempo de 44min07.






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