O telão de 80 metros quadrados é o maior da América Latina. No início da manhã, foi aprovado em sua primeira missão. Uma das câmeras mostra um incêndio embaixo de um viaduto, no centro do Rio. Os operadores chamam os bombeiros. E o fogo é controlado em poucos minutos.
Duzentas câmeras registram, em tempo real, tudo o que acontece pela cidade. A rede elétrica e o funcionamento do transporte público também são monitorados. É o primeiro centro de operações deste tipo no Brasil. Existem outros parecidos em cidades como Nova York e Madri.
A inauguração foi nesta sexta-feira (31), com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e dos presidentes dos Comitês Olímpicos Brasileiro e Internacional.
O centro de operações é, a partir de agora, o cérebro da cidade. Nele serão tomadas decisões simples e também muito importantes.
Se um carro estiver enguiçado na Avenida Brasil ou atrapalhando o trânsito em uma via super movimentada, é só olhar no telão. Os sinais vermelhos mostram onde estão, no momento, todos os reboques da prefeitura. Depois, é só chamar o mais próximo.
Outro exemplo: os sinais amarelos mostram onde estão todas as obras em andamento na cidade. Os técnicos também estão de olho na qualidade do ar e na meteorologia, com alertas de tempestade. Em momentos de crise, a cidade passa a ser administrada dessa sala.
Do legado dos Jogos Olímpicos de 2016, o Centro de Operações é o primeiro projeto a sair do papel.
“O maior beneficiado é a população carioca que usufruirá de uma cidade que funciona melhor no dia a dia. O Rio sai na frente para receber a Copa e os Jogos Olímpicos em um padrão de qualidade de primeiríssimo mundo”, afirma o secretário municipal de Conservação Carlos Roberto Osório.
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