Situação de Figueiredo no staff de Dilma segue indefinida
A permanência do mato-grossense Rodrigo José Pereira Leite Figueiredo no cargo de secretário executivo do Ministério das Cidades, na gestão da presidente Dilma Rousseff, ainda segue indefinida, segundo apurou o Olhar Direto após consultas aos líderes da bandada federal e aos articuladores políticos do Palácio Paiaguás.
Até a semana passada, a permanência de Rodrigo Figueiredo, que é funcionário de carreira do Banco do Brasil, era considerada certa e contava com a simpatia do novo ministro das Cidades, Mário Negromonte, mas após a confirmação do baiano na pasta essa certeza tornou-se questionável politicamente.
"Antes, ele (Negromonte) era Rodrigo (Figueiredo) desde criancinha. Agora, depois da posse, quer emplacar um companheiro seu lá da Bahia. Essa é a realidade das últimas 48 horas", disse uma fonte do Paiaguás, na manhã de hoje, pela reportagem do Olhar.
Advogado de formação e deputado federal eleito pela Bahia, Negromonte é indicação do PP e o Nordeste, cujas bancadas são extremamente unidas quanto o assunto é cargo, querem a vaga de Rodrigo Figueiredo.
"Querem a vaga pro Nordeste, pra Bahia, mas vamos lutar para que o cargo fique com o Centro Oeste, com o Rodrigo, que desenvolveu um excelente trabalho nos últimos anos e merece, com honras, permanecer na Secretaria Executiva do Ministério das Cidades", afirmou um articulador político do Paiaguás.
Figueiredo era considerado homem-forte do ex-ministro Márcio Fortes e foi responsável por destinar bilhões de reais para a região Centro Oeste e outras regiões brasileiras. Sua atuação da Secretaria Executiva era um dos destaques do governo Lula.
Mais informações em instantes/Atualizada às 11h
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