Prefeito diz que Fidélis continua à frente do IPDU
O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), garantiu a permanência de Silvio Fidélis à frente do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), que a partir de janeiro será elevado a secretaria. A confirmação anula a expectativa da volta de Adriana Bussiki para o órgão, ela que é esposa do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB).
Adriana deixou o Instituto em junho deste ano para se dedicar à campanha do marido ao governo do Estado. Arquiteta, a volta dela era dada como certa para o IPDU.
Fidélis, que foi nomeado para o cargo em novembro, é amigo pessoal de Galindo. Ele era o chefe de gabinete do prefeito. Apesar do órgão já ter status de secretaria, agora ele é oficialmente uma. Isso significa que terá poder para aprovar projetos e mais orçamento. Durante o anúncio do novo secretariado, feito somente depois da eleição para não atrapalhar a campanha de Wilson, foi surpresa o nome de Adriana Bussiki não estar na lista dos nomeados. “Quando ela entregou o cargo eu disse que ela poderia voltar quando quisesse. Acho que isso é um convite: a hora em que ela quiser, ela volta”, disse o prefeito.
Wilson Santos, em entrevista anterior ao Diário, disse que ele e Adriana não estavam pensando em trabalho este ano, que iriam descansar depois da eleição. Mas também não negou intenção da volta ao cargo da esposa.
O prefeito disse que não houve acordo ou exigência entre ele e Wilson, a não ser pelo fato do PTB e PSDB terem uma aliança partidária. “Não fizemos nenhum acordo. Quando fui chamado para ser vice, Wilson falou da possibilidade de ele ser candidato e eu assumir a prefeitura por um ano e nove meses, mas não fizemos acordos. Mas temos nossas alianças partidárias, o PSDB é o partido que mais ocupa cargos no meu staff”, disse o prefeito.
Apesar de estar buscando a aproximação com partidos da oposição “para o bem de Cuiabá”, o petebista diz que Wilson é seu amigo e já adianta: “ele vai voltar para a vida política com força total. Só vai analisar e esperar o momento certo para isso”. Para o prefeito, o momento político atrapalhou os planos do tucano, que amargou um terceiro lugar na disputa. Além disso, para Galindo, a falta de dinheiro para campanha foi fator predominante para o baixo rendimento. “Mas temos um bom nome. O Wilson é um homem que ficou quase 20 em cargo público e nunca enriqueceu por isso”, defendeu o prefeito.
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