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Política
Terça - 04 de Janeiro de 2011 às 14:19
Por: Sissy Cambuim

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A Prefeitura de Cuiabá vai realizar ainda neste mês o processo licitatório para a contratação da empresa responsável pela instalação de radares na Capital. De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Edivá Alves, a previsão é de que a fiscalização já esteja em funcionamento a partir de março.

O secretário ressalta que o contrato prevê um pagamento mensal fixo à empresa vencedora, não sendo paga nenhuma taxa adicional em relação ao número de multas aplicadas, como aconteceu anteriormente. Na época, após detectar irregularidades, a Justiça determinou que o serviço fosse cancelado no município. “Agora não vai ter mais a chamada indústria da multa”, garante Edivá.

Serão instalados radares em 40 pontos da cidade, que foram escolhidos depois de um levantamento que apontou os locais onde mais acontecem acidentes em decorrência do excesso de velocidade. O estudo chegou a elencar cerca de 400 pontos onde os motoristas costumam ultrapassar o limite estabelecido. “Em alguns desses locais, a velocidade atingida chega a 160 Km por hora”, frisa Edivá.

Apesar da quantidade de radares, ele informa que não serão cobradas multas num primeiro momento. “Vamos fazer um trabalho informativo e a implantação total da fiscalização levará cerca de seis meses”, explicou. Incialmente, os infratores serão apenas notificados, em seguida, além da notificação, passarão a perder pontos na carteira de habilitação e somente num terceiro momento, também serão penalizados com multa.

“Só toma multa quem for realmente imprudente”, pondera o secretário, lembrando que a SMTU realizará um trabalho intenso de sinalização, tanto vertical, por meio de placas, como horizontal. Conforme Edivá, o contrato também prevê aumento de radares, tendo em vista as obras de mobilidade urbana que pretendem estruturar o Estado à Copa de 2014. “De repente, uma via que não seja de alta velocidade hoje, pode passar a ser depois da construção de viadutos, trincheiras e das rotas alternativas”, comenta.
 





Fonte: RD News

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