Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Política
Terça - 04 de Janeiro de 2011 às 15:19
Por: Alline Marques

    Imprimir


A ausência de denúncias formalizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra os envolvidos na Operação Jurupari reforça a tese de arbitrariedades. O advogado Paulo Taques chega a considerar a atitude da Justiça Federal como ridícula. Ele defende o ex-secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, preso em maio do ano passado.

Oito meses se passaram e até o momento o procurador Mário Lúcio Avelar, responsável pelo processo, não se manifestou sobre o pedido de indiciamento feito pela Polícia Federal.

Para Paulo Taques, a demora na manifestação do MPF demonstra que não haviam elementos suficiente para o pedido de prisão de seu cliente. “Isso demonstra as prisões foram feitas de forma arbitrárias e podem ter ocorrido por inúmeros motivos, os quais eu até desconheço, mas com certeza não são legais. Ainda que seja oferecida denúncias amanhã, prova que não haviam elementos suficientes para prisão na época”, declarou em entrevista ao Olhar Direto.

Taques questiona a tamanha urgência em se prender quase 100 pessoas e depois não oferecer denúncia. Ao todo, 93 pessoas foram indiciadas pela PF por participação nas irregularidades. De acordo com as investigações da Polícia Federal os envolvidos são acusados de participarem de um esquema de fraudes na emissão do licenciamento ambiental e plano de manejo.

O advogado destaque ainda que a PF investigou seu cliente por um ano e não pediu a prisão de Daldegan. O pedido partiu do MPF. “O MPF incluiu o pedido de prisão sem motivo. Num passe de mágica o MPF pediu a prisão e num passe de mágica a Justiça Federal acatou, agora sequer ele responde a ação penal referente ao caso”, criticou.
 





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/75978/visualizar/