MT é 5º em eleição suplementar
Mato Grosso é o quinto Estado do país que mais realizou eleições suplementares conforme levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No total, são sete pleitos para prefeito e vice-prefeito que ocorreram em Novo Horizonte do Norte, Araguainha, Santo Antônio do Leverger, Ribeirão Cascalheira, Poconé, Novo Mundo e Campos de Júlio. Já está agendada para o dia 20 de fevereiro a eleição suplementar no município de Rio Branco.
Em Santo Antônio de Leverger, o prefeito eleito Faustino Dias Neto (DEM) perdeu o mandato por compra de votos sendo sucedido pelo presidente da Câmara Municipal, Harrison Ribeiro (PSDB). Como o mandato do tucano no legislativo expirou, o município será administrado pelo terceiro prefeito em dois anos. Trata-se do novo presidente do Legislativo, vereador Hugo Padilha (DEM).
Harrison concorreu à prefeitura, mas como teve o registro indeferido com base na Lei da Ficha Limpa não pode ser diplomado. Ele, agora, tem recurso a ser julgado no Tribunal Superior Eleitoral.
As eleições fora do período habitual são feitas devido a perda de mandato dos prefeitos e vice-prefeitos que tiveram nas urnas mais de 50% dos votos válidos. Nestes casos, os votos atribuídos são considerados nulos e é marcada nova eleição.
No Brasil já houve 142 eleições suplementares nos municípios. Minas Gerais é o Estado com maior número de municípios (853) o que leva a ocupar a liderança com 26 eleições e o Piauí aparece em segundo lugar com 16. O Rio Grande do Sul é o terceiro com 12 e Bahia e Maranhão aparecem empatados com oito. Apenas os estados do Ceará e do Amapá não tiveram necessidade da realização de eleição suplementar.
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