Inflação é risco crescente para avanço de países emergentes
No horizonte, há desde riscos antigos, como mais rodadas da crise fiscal na Europa, a novos, como repique inflacionário nos emergentes.
As maiores preocupações com o aumento dos preços vêm de países asiáticos. Na China, a inflação acumulada em 12 meses atingiu 5,1% em novembro, maior nível desde julho de 2008. Índia, Paquistão e Vietnã registram índices de inflação ao consumidor em 12 meses em torno de dois dígitos.
Embora na América Latina, África e Europa do Leste os números de inflação ainda estejam, na média, mais comportados do que nos asiáticos, os riscos associados a fortes aumentos de preço são elencados como uma importante ameaça ao vigoroso ritmo de crescimento nos emergentes.
Segundo levantamento da Folha, entre 27 países que perseguem determinado nível de preços, 8 estão perto ou acima do teto das metas.
Na zona do euro, o índice em 12 meses bateu em 2,2% em dezembro. O mercado esperava número inferior a 2%.
Há casos como o do Brasil, onde a inflação ainda não bateu no teto da meta, mas está bem acima do centro.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulava alta de 5,6% nos 12 meses encerrados em novembro. Acima do centro da meta de 4,5%, mas ainda abaixo do teto de 6,5%.
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