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Política
Quarta - 05 de Janeiro de 2011 às 14:49
Por: Pollyana Araújo

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O secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry (PP), resolveu reagir às cobranças que vem recebendo, mesmo antes de tomar posse no cargo, sobre avanços no setor, tido como o “calcanhar de Aquiles” da administração estadual. “Não se iludam não, porque não sou milagreiro. Temos uma tarefa difícil e só vamos dar conta se houver um envolvimento coletivo”, adiantou.

Empossado no cargo no último sábado (1º), o progressista disse que pretende acabar com a ‘judicialização’ da Saúde a partir de um protocolo firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) para evitar as decisões judiciais determinando a efetuação de compras diretas emergenciais com a finalidade de reduzir as despesas da secretaria.

“A judicialização da Saúde tem sido algo constante. Queremos tratar isso com seriedade e, por isso, já estamos finalizando um protocolo e vamos chamar todas as entidades a negociar em cima desse protocolo”, explicou. Segundo Henry, há uma ineficiência grande de gestão.

Ele propõe a implantação de um novo modelo administrativo para a Saúde, que, conforme o líder do PP, já vem sendo executado por vários estados do país e obtido resultados positivos. Um dos pontos é a parceria com o chamado “terceiro setor”, organizações sem fins lucrativos e não governamentais.

Henry vem sendo alvo de críticas desde que o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou a sua nomeação para compor o staff, nesse segundo mandato. Pesam contra ele uma série de denúncias de corrupção. Os principais, entretanto, são os escândalos da Máfia dos Sanguessugas e o Mensalão.
 





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