Usando contraceptivo, mais de 500 mulheres engravidam no Reino Unido
Segundo a rede de televisão Channel 4, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) precisou indenizar com 200 mil libras (equivalente a US$ 310 mil e 235 mil euros) 14 mulheres que processaram seu médico por uma colocação defeituosa deste dispositivo e ficaram grávidas ou sofreram reações adversas.
O dispositivo, aprovado pelas autoridades sanitárias britânicas desde 1999, é uma pequena haste plástica flexível de cerca de 4 cm de comprimento, que é inserida sob a pele do braço da mulher e libera constantemente doses de gestágeno, um hormônio que atua como contraceptivo.
A MRHA informou em um comunicado que desde que autorizou o Implanon, em 1999, recebeu um total de 1.607 relatórios de 2.888 reações indesejáveis ao anticoncepcional, entre elas 584 casos de gravidez indesejada.
"Nenhum método contraceptivo é 100% eficaz", afirma a agência.
Os problemas de inserção ou retirada do Implanon levaram o laboratório MSD a comercializar outro implante, o Nexplanon, que possui um aplicador destinado a reduzir os riscos de colocação defeituosa.
MSD indicou, entretanto, que tem "confiança na eficácia e na segurança do Implanon, um anticoncepcional receitado desde sua aprovação inicial em 1999".
"Se o implante não for inserido segundo as instruções e no dia correto, pode ocorrer uma gravidez indesejada", informou, no entanto, o laboratório, que lembra também que "nenhum contraceptivo é 100% seguro".
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